O SinSaudeSP mobilizou os trabalhadores da saúde de São Paulo e parou a Av. Paulista, no Dia Nacional de Luta, promovido pelas centrais sindicais, no último dia 11/07. O movimento mostrou a força da categoria, que compareceu vestida de branco, com cartazes, faixas e bandeiras.
A principal reivindicação da classe, a redução da jornada para 30 horas semanais, ganhou destaque entre os manifestantes, um passo importante na luta da enfermagem por seus direitos e também pela pauta trabalhista.
O presidente do SinSaudeSP e da CNTS José Lião destaca a seguinte Pauta da Saúde:

• Redução da Jornada para 30 horas semanais – PL 2295/2000;
• Piso Salarial para Enfermagem – PL 4924/2009;
• 10% a mais para o SUS – PLP 123/2012;
• Fim da Terceirização na Saúde.

O Secretário geral do SinSaudeSP Joaquim José da Silva Filho destaca a seguinte Pauta Trabalhista:

• Fim do Fator Previdenciário;
• Jornada de 40 horas semanais, sem redução salarial;
• Mais investimentos em saúde e educação;
• Transporte público de qualidade;
• Fim do Projeto de Lei 4330 que amplia a terceirização;
• Reforma agrária;
• Fim dos leilões do petróleo.

    Aceitando o convite para um café da manhã no Tribunal Superior do Trabalho (TST), representantes do SinSaudeSP/CNTS participaram de reunião com o presidente do TST, Ministro Carlos Alberto Reis de Paula.
    Estiveram presentes ao encontro o presidente do SinSaudeSP e da CNTS, Dr. José Lião de Almeida; o Secretário-Geral do SinSaudeSP e Diretor Jurídico da CNTS, Dr. Joaquim José da Silva Filho, acompanhados pela diretora Ana Maria Mazarin da Silva.
    O SinSaudeSP e a CNTS levaram o apoio das duas entidades ao novo presidente do TST e também registraram o seu empenho em defesa da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), que completa 70 anos de existência em 2013.

    Em mais um grande ato público pela regulamentação da jornada de trabalho, a Caravana do SinSaudeSP se uniu a milhares de profissionais da enfermagem na caminhada pela Esplanada dos Ministérios, no dia 09/04, para cobrar a votação do Projeto de Lei 2.295/00 em regime de urgência na Câmara dos Deputados. E o resultado não se fez esperar: lideranças do Fórum 30 horas já!, acompanhadas de deputados …favoráveis à jornada de 30 horas semanais, ouviram do presidente da Casa, deputado Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), o compromisso de buscar junto aos líderes de bancadas, a definição da data para levar a proposta ao plenário. A mobilização contou, ainda, com audiência pública para debater a jornada e outras questões da categoria.
    Durante a concentração, a Caravana do SinSaudeSP esteve presente em frente a Catedral de Brasília, no início da Esplanada, acompanhando os manifestantes, que saíram em caminhada até o Ministério da Saúde, onde fizeram um “apitaço” e proferiram palavras de ordem, cobrando do ministro da Saúde, Alexandre Padilha, que cumpra o compromisso assumido com a enfermagem de apoiar a reivindicação. Coordenadores do Fórum, formado pela CNTS/SinSaudeSP, FNE, ABEn, Cofen e Anaten, foram recebidos pelo ministro, que impôs duas condições do governo para apoiar a proposta na Câmara: excluir da jornada de 30 horas os profissionais vinculados ao Programa Saúde da Família e implantação escalonada da nova jornada por tempo ainda não definido.
Esperamos que o deputado Eduardo Alves cumpra sua promessa e marque a data de votação do PL 2295. Se não votar, a enfermagem vai parar!

  Ao reunir no dia 06/03, em Brasília, cerca de 40 mil manifestantes de todo o Brasil, a 7ª Marcha por Desenvolvimento, Cidadania e Valorização do Trabalho mostrou que o movimento sindical está unido e mobilizado em torno de suas principais bandeiras de luta. E o SinSaudeSP esteve lá, presente, participando da História contemporânea e levando ao movimento organizado pelas centrais as reivindicações específicas da categoria da saúde, como  a aprovação do PL 2295 – que institui a jornada semanal de 30 horas para enfermagem e também 10% a mais para o SUS. Nada mais oportuno do que levar às ruas as principais bandeiras de luta dos trabalhadores, como: 40 horas semanais, sem redução da jornada, Fim do Fator Previdenciário, reforma agrária, igualdade entre homens e mulheres, política de valorização dos aposentados, 10% do PIB para a educação, 10% do orçamento da União para a saúde, correção da tabela do Imposto de renda e Regulamentação e ratificação das Convenções 151 e 158 da OIT. Essas bandeiras de luta mostram qual o modelo de desenvolvimentos que os trabalhadores brasileiros defendem. A valorização do trabalho fortalece a economia e foi de fundamental importância para conseguirmos superar a crise internacional. A unidade das centrais sindicais e dos movimentos sociais e a disposição do governo de negociar de forma democrática reduziram os efeitos da recessão econômica. O setor da saúde, responsável pela geração de milhões de emprego, costuma ser esquecido pelos governantes. Mas vamos continuar lutando por bandeiras de lutas, como: jornada de 30 horas semanais e piso salarial para a enfermagem, pelo fim da terceirização na saúde, 10% do Orçamento da União para a saúde, entre outras. Participe, venha lutar conosco!